Depois do manifesto realizado nesta quinta-feira, 5, em que cerca de 50 médicos pararam em frente ao Hospital de Base usando tarjas pretas no braço em sinal de luto pelo caos na saúde pública do Estado, o Sindicato dos Médicos de Rondônia (Simero) anunciou que a categoria pode entrar em greve ainda este mês. Segundo o presidente do sindicato, Rodrigo Almeida de Souza, a possibilidade será discutida na assembléia sindical do próximo dia 16. Se até lá o governo do Estado não apresentar uma proposta clara para as reivindicações dos profissionais, eles devem paralisar as atividades.
O Simero, com a adesão expressiva da categoria, desde fevereiro vem realizando manifestos na tentativa de conseguir espaço junto ao poder público para expor e discutir os problemas que vem prejudicando o atendimento aos pacientes e desmotivando os profissionais. Entre eles, a superlotação nas unidades de saúde, que não comportam mais a demanda de pacientes, além da falta de profissionais, estrutura e equipamentos. “Vou citar só um exemplo para termos noção da gravidade do problema. Há dois cirurgiões cardíacos que, há dois meses, não realizam cirurgias por falta de equipamentos. Seria possível acreditar que nesse tempo não morreu alguém à espera dessas cirurgias?”, questiona o presidente do Simero.
Além disso, a categoria também está insatisfeita com a desvalorização salarial em Rondônia. Hoje, segundo o sindicato, o Estado paga R$ 3.300,00 para 20 horas semanais, e o Município, R$ 3.200,00. O piso preconizado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam) para a mesma carga horária é de R$ 8.594,35. “Em 2002, Rondônia oferecia uma das melhores remunerações do país; hoje está entre as piores”, compara.
O presidente do Simero destaca que a prioridade é o atendimento à população do Estado, que necessita de reestruturação na saúde pública. “A ideia não é prejudicar ninguém. Nós não queremos ter de parar para sermos ouvidos, mas se não tivermos escolha, vamos ter de fazer isso. A população precisa saber o que está acontecendo na saúde e que é preciso melhorar urgentemente”, enfatiza.
Na opinião do dirigente do Simero, o grande problema do Estado hoje é de gerenciamento. “Ao invés de equipar as unidades de saúde, se prefere gastar com UTI móvel e outros recursos para levar os pacientes daqui para fazer cirurgias em outros estados, sendo que com esses gastos daria para fazer 10 cirurgias aqui. Então, é questão de gerenciar melhor os recursos da saúde”, diz Rodrigo Almeida.
O Simero, com a adesão expressiva da categoria, desde fevereiro vem realizando manifestos na tentativa de conseguir espaço junto ao poder público para expor e discutir os problemas que vem prejudicando o atendimento aos pacientes e desmotivando os profissionais. Entre eles, a superlotação nas unidades de saúde, que não comportam mais a demanda de pacientes, além da falta de profissionais, estrutura e equipamentos. “Vou citar só um exemplo para termos noção da gravidade do problema. Há dois cirurgiões cardíacos que, há dois meses, não realizam cirurgias por falta de equipamentos. Seria possível acreditar que nesse tempo não morreu alguém à espera dessas cirurgias?”, questiona o presidente do Simero.
Além disso, a categoria também está insatisfeita com a desvalorização salarial em Rondônia. Hoje, segundo o sindicato, o Estado paga R$ 3.300,00 para 20 horas semanais, e o Município, R$ 3.200,00. O piso preconizado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam) para a mesma carga horária é de R$ 8.594,35. “Em 2002, Rondônia oferecia uma das melhores remunerações do país; hoje está entre as piores”, compara.
O presidente do Simero destaca que a prioridade é o atendimento à população do Estado, que necessita de reestruturação na saúde pública. “A ideia não é prejudicar ninguém. Nós não queremos ter de parar para sermos ouvidos, mas se não tivermos escolha, vamos ter de fazer isso. A população precisa saber o que está acontecendo na saúde e que é preciso melhorar urgentemente”, enfatiza.
Na opinião do dirigente do Simero, o grande problema do Estado hoje é de gerenciamento. “Ao invés de equipar as unidades de saúde, se prefere gastar com UTI móvel e outros recursos para levar os pacientes daqui para fazer cirurgias em outros estados, sendo que com esses gastos daria para fazer 10 cirurgias aqui. Então, é questão de gerenciar melhor os recursos da saúde”, diz Rodrigo Almeida.
Fonte : SIMERO