Outra queixa é em relação às condições precárias de trabalho, tanto no que diz respeito à segurança, como no que se refere à quantidade insuficiente de profissionais, falta de equipamentos hospitalares e medicamentos. Diante desta situação e cansados de esperar uma atitude do poder público, a categoria comunica que vai esperar uma resposta das autoridades competentes pelo prazo de 30 dias, após a data de protocolo do ofício, que aconteceu no dia nove deste mês. Caso isso não aconteça os médicos vão paralisar, e atender apenas os procedimentos de urgência e emergência no pronto socorro do hospital.
Segundo o presidente do SinMed-MS, Marco Antônio Leite, é justa a indignação da categoria, pois constantemente acontece ações de violência contra profissionais da saúde em várias regiões do Estado e nada é feito para mudar este quadro. “O sindicato apóia os colegas de Ponta Porã e se coloca à disposição para auxiliar no que for preciso, não é admissível sair de casa para trabalhar e ser agredido. Este tipo de situação deixa o profissional cada vez mais desestimulado e o afasta da rede pública de saúde”, diz o presidente.