Paulo Davim, que é médico, chamou a atenção para a situação dos hospitais públicos de urgência no país, o subfinanciamento do sistema, os problemas na política de recursos humanos, as dificuldades na interiorização dos profissionais da saúde e os problemas de gestão do serviço público de saúde.
– Isso tem trazido problemas incomensuráveis para a boa prática médica, para a assistência médica à população, para o atendimento da demanda com qualidade e presteza – afirmou.
Paulo Davim disse que, durante o debate, reiterou sua defesa da regulamentação da Emenda 29, mas sem apoiar a criação de novo imposto para financiamento da saúde. O senador também apoiou o estabelecimento de plano de carreira de Estado para os médicos.
Em aparte, o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) felicitou Paulo Davim pela iniciativa da audiência pública desta terça-feira e defendeu um debate que conduza à regulamentação da Emenda 29.
Atendimento de urgência
Paulo Davim também declarou sua satisfação com a Portaria 2.395 do Ministério da Saúde, publicada em 13 de outubro, que estabelece a estratégia de atuação do ministério na rede de atenção às urgências. Estão incluídos na medida investimentos para aquisição ou adequação de equipamentos e reajuste na diária de leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
– Há uma política de valorização do atendimento de urgência nos hospitais públicos. Eu vejo que o Ministério da Saúde começa a apresentar e a propor medidas que seguramente melhorarão o atendimento e a atenção ao paciente crítico no Brasil – disse o senador.