Segundo o presidente da Fenam, Cid Carvalhaes, é preciso saber distinguir exatamente o que são falhas médicas e falhas cometidas por outros profissionais. “Não se pode caracterizar como erro médico os procedimentos desastrosos aplicados por outros profissionais da saúde, isso denigre a imagem da categoria sem ela ter culpa do que aconteceu”, diz Carvalhaes.
Para o presidente do SinMed-MS, Marco Antônio Leite, alguns conceitos precisam ser revistos para não prejudicar a figura do médico. “Somos a vitrine de tudo o que acontece em relação à saúde e infelizmente o que é mostrado quase sempre é negativo”, revela.
A abordagem sobre este assunto decorreu devido a morte de um bebê de apenas treze dias, na última terça-feira (8), no Hospital Municipal Professor Mário Dégni, em Rio Pequeno, na Zona Oeste de São Paulo.
A criança, que nasceu prematura, estava internada na UTI neonatal do Hospital e precisava receber soro com medicamentos para evitar infecções, mas devido ao erro de uma auxiliar de enfermagem, recebeu 10 ml de leite na veia, ao invés do líquido correto.
Diretoria
Durante a reunião estiveram presentes o presidente da Fenam, Cid Carvalhaes, o 2º vice-presidente, Eduardo Santana, o secretário geral, Mario Antônio Ferrari, o secretário geral adjunto e também diretor do SinMed-MS, João Batista Botelho de Medeiros, o secretário de finanças, Jacó Lampert, o secretário de assuntos jurídicos, Antônio José Francisco Pereira dos Santos e o secretário de comunicação, Valdir Araújo Cardoso. Representando o SinMed-MS, além diretor João Batista, esta o presidente do sindicato, Marco Antônio Leite, a diretora administrativa, Luzia Santana e o diretor suplente, Renato Figueiredo.