FENAM aprova decisão do MEC em reduzir vagas de cursos de medicina com baixa qualidade

A Federação Nacional dos Médicos (FENAM), aprovou decisão do Ministério da Educação em reduzir 514 vagas em 16 cursos de medicina. O corte foi determinado na última sexta-feira (18), com base no Conceito Preliminar de Curso (CPC), o qual obteve nota inferior a três, em uma escala que varia de 1 a 5. A capacidade dos alunos é avaliada no Exame nacional de Desempenho de Estudante (Enade) e em outros critérios como a infraestrutura e o corpo docente da instituição.

Em entrevista à Rádio FENAM , o 1° vice-presidente, Wellington de Moura Galvão comentou a medida publicada no Diário Oficial da União.

"É o nosso objetivo reduzir cada vez mais essas universidades que não tem devida qualidade. A visão do movimento médico é que esta decisão do MEC foi acertada, pois o governo não deve autorizar um aprendizado precário. Não é justo oferecermos isso para a nossa população", disse o 1° vice-presidente da Fenam, Wellington de Moura Galvão. 

Ele complementou que este resultado é fruto de um excelente trabalho realizado pela Comissão Intersetorial de Recursos Humanos do Conselho Nacional de Saúde (CIRH) do Ministério da Educação. A Comissão é responsável pela avaliação dos pareceres nos processos de abertura e renovação de cursos de saúde, entre eles os de medicina, na qual a FENAM tem representatividade.

As instituições responderão ao processo de supervisão e terão prazo de um ano para sanar as deficiências. Poderá haver encerramento da oferta de cursos, caso as exigências não sejam atendidas. A partir da notificação, elas terão 30 dias para informar ao MEC as providências adotadas para o cumprimento das medidas cautelares.