O Sinmed-MS esteve nos dias quatro e cinco deste mês na cidade de Ponta Porã, para a eleição de delegado sindical da entidade no município. Na ocasião, Patrick Derzi foi o escolhido para ser o representante e defender os interesses da categoria. O presidente do Sinmed-MS, Marco Antônio Leite e o vice, Valdir Shigueiro Ciroma, juntamente com representantes do CRM-MS, estiveram presentes na assembleia para a nomeação do delegado.
Os assuntos mais discutidos durante a reunião foram a questão de falta de médicos no pronto socorro e os contratos com a prefeitura sem vínculo empregatício. Segundo Patrick o pronto socorro trabalha com apenas um médico e é preciso pelo menos mais um para atender a demanda. “Fica inviável trabalhar desta maneira, Ponta Porã está em faixa de fronteira e 15 mil brasileiros que moram no Paraguai procuram atendimento no hospital da cidade. Temos necessidade de mais profissionais médicos no atendimento à população”, diz o delegado.
Ele critica também as formas de contrato que são feitos com a prefeitura, pois nenhum deles garante vínculo empregatício. “Não temos estabilidade com estes contratos e isso deixa todos preocupados com o que pode acontecer amanhã. Já tentamos várias conversas com a prefeitura e secretaria de saúde, mas até agora não tivemos nada de concreto”, revela.
O presidente do sindicato, Marco Antônio Leite, disse que a entidade vai apoiar no que for necessário a categoria da região de Ponta Porã. “É um absurdo a forma que as autoridades competentes têm tratado os profissionais médicos, mas não vamos desistir nunca de lutar por melhorias para nossa categoria e para população. O sindicato sempre vai estar de portas abertas para ajudar como for preciso o bom profissional”, ressalta. Ele acrescenta ainda que a entidade conta com uma excelente assessoria jurídica para respaldar os profissionais da melhor maneira possível.
Para Patrick o amparo do Sinmed-MS e do CRM-MS, mostra que a categoria está unida e cada vez mais forte. “Ter o apoio destas entidades é muito importante para nós, o peso delas faz com que os médicos sintam mais confiança para lutar pelos seus direitos, e sintam-se melhores amparados nos aspectos jurídicos”.