Em carta destinada à população as entidades médicas esclarecem que o movimento médico brasileiro tem buscado incessantemente o diálogo com as empresas da área de saúde suplementar, mas os avanços ainda são insatisfatórios, pois o que está em jogo é o exercício profissional de 170 mil médicos e a assistência a quase 48 milhões de pacientes.
Os planos de saúde interferem diretamente no trabalho do médico, e os contratos entre as operadoras e os profissionais também são irregulares, já que estão em desacordo com as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Além disso, nos últimos 10 anos, os reajustes dos honorários médicos foram irrisórios, enquanto os planos aumentaram suas mensalidades bem acima da inflação.
Pauta de reivindicação da categoria
1. Reajuste dos honorários de consultas e outros procedimentos, tendo como referência a CBHPM.
2. Inserção nos contratos de critério de reajuste, com índices definidos e periodicidade, por meio de negociação coletiva
3. Inserção nos contratos de critérios de descredenciamento
4. Resposta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por meio de normativa, à proposta de contratualização, encaminhada pelas entidades médicas
5. Fim da intervenção antiética na autonomia da relação médico-paciente.
Importante
Coletiva de Imprensa
Assunto: Paralisação aos planos de saúde
Dia: 10-10-12 hoje
Horário: 8h30
Local: CRM-MS – Desembargador Leão Neto do Carmo, 305 Jd. Veraneio