"Essa reunião tem caráter indicativo e estamos encaminhando que as entidades nos estados se organizem como quiserem, mas que não deixem de se articular. A FENAM tem o apoio do CFM para fazer uma agenda estratégica já que a nossa luta é pelo trabalho médico e remuneração", destacou o 2º vice-presidente do Conselho, Aloísio Tibiriçá Miranda. Ele completou com a importância da pressão junto ao Congresso Nacional.
O dirigente do Sindicato dos Médicos do Ceará, José Maria Pontes, fez uma apresentação sobre a implantação do PCCV no país. Segundo ele, tem muitos locais que ainda não tem o plano e muitos que estão discutindo; e mesmo negociado, não significa que o valor seja satisfatório. O norte para a negociação é o piso FENAM de R$ 10.412/20h semanais. De acordo com sua pesquisa; 66,12$% possui plano; 22,58% não possui e 11,29% está em fase de elaboração.
Também na ocasião, o diretor de formação profissional e residência médica, Antônio José F. P. dos Santos, falou sobre a situação dos médicos federais e fez uma retrospectiva de onde surgiu toda a questão. Ele lembrou que as entidades estão na luta para reverter o prejuízo da categoria em relação às aos demais profissionais e estão aguardando um retorno do secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. A FENAM já recebeu apoio para representar os médicos nas mesas de negociação junto ao Ministério.