A proposta é que médicos estejam atentos aos procedimentos que facilitam na identificação dessas crianças durante o atendimento. “Em algum momento essas crianças devem passar em uma consulta. Por ter uma relação muito próxima, estamos orientando a classe a observar sinais de maus tratos, nível de tensão e empatia, além de características físicas com o responsável”, explica o membro da Comissão, Ricardo Paiva.
A entidade também mantem o hotsite “Médicos em resgate de crianças desaparecidas” – um sistema que permite que pessoas de diversos países cadastrem e busquem essas crianças. A página está disponível no endereço www.criancasdesaparecidas.org e em três idiomas: português, espanhol e inglês.
A Comissão, que esteve reunida nesta terça-feira (25), em Brasília, também trabalha em temas como o crack, alcoolismo e suicídio na adolescência. “Queremos os médicos protagonistas de ações sociais”, concluiu o secretário-geral do CFM, Henrique Batista e Silva.