Explicações
José Maria Pontes iniciou expondo algumas das denúncias feitas por profissionais na reunião realizada no SIMEC. Ele também elogiou a iniciativa do hospital em abrir o espaço para o diálogo. “É sempre louvável termos opiniões dos dois lados envolvidos. Entretanto, como entidade, buscamos o que seja melhor para o médico e para a sociedade”, afirmou. Em seguida, José Maria falou sobre o novo sistema de atendimento que, segundo denúncias, prejudica o paciente, ficando este esperando sem ser atendido.
Quanto a esta questão, Marcos Lima argumentou que o novo método foi implantado para tentar agilizar e organizar o atendimento. Segundo ele, o processo antigo era realizado por agentes externos, os quais o hospital não possuía controle. Com isso, para tornar o serviço mais eficiente, foi instalado um call center e um sistema próprio de marcação.
Marcos ainda falou sobre o retorno de profissionais médicos à Sesa, desalocando-os do HGF. A justificativa foi que eles, de acordo com denúncias feitas ao diretor médico, não estariam desempenhando suas funções. Em relação a isso, José Maria Pontes fez um apelo: antes de devolver o médico à secretaria, que houvesse uma conversa com ele. “Todos temos direito de defesa. E, no momento em que você devolve, já está punindo”, afirmou.
“[O HGF] está com muitos problemas. Gente que está aqui há anos, gente que quer contribuir com esse hospital, quer que a clínica produza. Mas as medidas da gestão estão impactando negativamente”, afirmou Jaime Benevides, diretor do SIMEC e médico do HGF.
Alex Mont’alverne considera válidas as críticas e sugestões à gestão, mas defende que elas sejam feitas à própria gestão, e não aos gestores. “As personificações ao Marcos das acusações feitas a ele são indevida. Todas as decisões tomadas foram de gestão”, definiu.
Zózimo Luis finalizou a reunião explicando, com amparo da assessoria jurídica do hospital, que a portaria que nomeou Marcos Lima em sua função foi retroativa a 1º de novembro. A medida foi feita devido à urgência da nomeação, contando com os entraves burocráticos. Com isso, todas as medidas tomadas pelo gestor são legais.
HGF não será gerido por OS, afirmam gestores
Durante a reunião, José Maria Pontes e Dalgimar Beserra questionaram sobre um ofício em que constava o nome de uma organização social (OS) como possível futura gestora do hospital, o que foi negado pelos diretores. Segundo eles, o tal ofício foi erroneamente redigido, e, tão logo foi localizado, já foi alterado.