Raimundo Pinto Filho, 30, e Josebson Silva Dias, 38, prestaram queixa de ocorrência realizada no último dia 23 de março, domingo anterior. Segundo os médicos, que são chefes de equipes médicas no hospital, é constante durante os plantões a ameaça de inimigos dos pacientes, que “chegam ao hospital com a intenção de terminar o que haviam feito antes, ou seja, assassinar seus desafetos”. Os profissionais da Medicina também são ameaçados, pois estes estariam impedindo-os de matar os rivais.
Ainda segundo o B.O., os médicos alegam não haver policiamento no Frotinha, e, quando há solicitação pelo CIOPS, a composição não permanece por muito tempo. Esta situação, diz o documento, é recorrente no hospital.
O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará (SIMEC), José Maria Pontes, mostra sua indignação com o descaso ao profissional e à população. “Para um melhor atendimento, é preciso que o médico tenha condições ideais de trabalho. E não é o que ocorre. A falta de segurança no Frotinha da Parangaba é grave, e é preciso medidas urgentes para combatê-la”, afirmou o médico, que também é plantonista do hospital.