Médicos avaliam proposta da prefeitura

    Os médicos da prefeitura de São Paulo participaram de assembleia na última quarta-feira, 16 de abril, na sede do Simesp, para esclarecimentos a respeito da oferta do governo da capital para a campanha salarial. Foram quinze meses de exaustivas negociações que se deram por meio das mesas temática e central do Sistema de Negociação Permanente (Sinp), com representação do diretor do Simesp, Antonio Carlos Cruz.

   O assessor da Secretaria Municipal da Saúde, Eurípedes Balsanufo Carvalho, apresentou o estudo, com gráficos, demonstrando as projeções para a reestruturação salarial até o ano de 2016 para jornadas de 20, 24, 36 e 40 horas semanais. Para jornada de 20 horas, por exemplo, o médico enquadrado na categoria ESM17 (veja tabela abaixo) receberia neste ano, R$ 9.830,74. Em 2015, R$ 10.014,39; e em 2016, R$ 10.201,48.

    Uma das principais propostas é a incorporação das gratificações por meio de subsídio, compondo um salário. Para o presidente do Simesp, Cid Carvalhaes, essa é uma medida positiva. “Sabemos que as gratificações não são levadas em consideração quando dos afastamentos, nem para pagamento de 13°, férias e aposentadoria”, explica.

    A assembleia sugeriu quatro alterações ao projeto:

– piso nacional dos médicos no valor de R$ 10.991,19;

– que os benefícios de reajuste sejam estendidos aos aposentados;

– que o médico em final de carreira, com 20 anos ou mais, tenha uma regra de transição específica para atingir o ESM17 da propositura atual;

– reajustes salariais anuais respeitando-se, no mínimo, os índices inflacionários.

Uma nova assembleia está agendada para dia 30 de abril, às 20h, na sede do Sindicato. Participe!