Quem quiser usar o Docpad deve informar dados como tipo sanguíneo e plano de saúde. Após o cadastro inicial, o usuário pode usar seu perfil para salvar e compartilhar exames, criar uma lista de médicos de sua confiança e marcar consultas com profissionais que também usem o aplicativo.
"Nossa ideia era criar um app que ajudasse as pessoas a cuidar da saúde de amigos e familiares", explicou em entrevista a EXAME.com Miguel Gaspar Pinto. Miguel é diretor de tecnologia da ThinkTank, startup que está por trás do app.
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Até o momento, o Docpad reúne cerca de 850 usuários. Segundo Miguel, a maior parte do público é formada por homens com idade entre 18 e 40 anos. "Nossa expectativa é que mais mulheres passem a usar o app no futuro", ele diz.
Miguel explica que o modelo de negócios do aplicativo deve ser baseado em parcerias com planos de saúde. A ideia é oferecer versões turbinadas do Docpad para quem tem plano e manter uma versão gratuita do app com menos recursos.
Em breve, o Docpad deve ganhar uma versão voltada para grávidas. Outro plano revelado por Miguel é investir na integração do app com dispositivos de computação vestível – como o Apple Watch.
"Por meio de um gadget como Apple Watch, teremos como monitorar os batimentos cardíacos e recomendar ao usuário que vá ao médico quando ocorrerem as primeiras arritmias", ele explica.
Desenvolvido em parceria com pesquisadores da PUC-RJ, o Docpad foi apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) por meio do programa StartupRio. Até o momento, o app só está disponível para Android na loja Google Play.