A mobilização dos médicos vem acontecendo desde abril, quando a Prefeitura propôs um novo contrato (chamamento público para Pessoa Jurídica), que cobre somente as emergências e urgências, deixando de lado os serviços eletivos. Uma comissão de médicos foi formada para negociar com a secretaria de Saúde e Prefeitura, para que os atendimentos eletivos fossem incluídos, e até agora nenhum acordo foi firmado.
Suspensão de atendimentos em policlínica é prática da Prefeitura
Outra queixa dos médicos é contra uma prática da Prefeitura que vem fazendo há cinco anos, quando se aproxima o final do ano. De acordo com os profissionais, os atendimentos da Policlínica Manoel Fernandes dos Santos são suspensos durante, em média, três meses, assim como cirurgias eletivas realizadas no hospital municipal, deixando a população desassistida e os médicos sem remuneração, já que recebem o pagamento por produção. Este ano, os serviços retomaram em março, e a Prefeitura anunciou nova suspensão a partir desta quinta-feira (1º).
Para mudar esta prática, a comissão formada em abril, incluiu na pauta de negociação a exigência pela não suspensão dos atendimentos da policlínica, que oferece atendimento de várias especialidades, como ginecologia, pediatria, radiologia, entre outras, além de atendimento ambulatorial. O Ministério Público foi acionado e ordenou a não suspensão dos atendimentos da policlínica, porém a decisão não foi acatada pelo município.