A proposta da FEAES foi de aumento salarial de 50% do INPC acumulado, o qual ainda não está fechado e estima-se que feche em torno de 12%, ou seja, 50% deste percentual (metade da inflação do período). O mesmo reajuste também foi proposto para o auxílio alimentação e quanto as demais cláusulas, a proposta é de renovação do texto atual. Em relação ao plano de cargos e salários, a Fundação informou que as descrições de cargos já foram realizadas e está sendo feita a pesquisa salarial e de benefícios com outros hospitais. Sua conclusão está prevista para o final de abril de deste ano.
Wagner Sabino, Diretor Adjunto do SIMEPAR, presente na reunião de negociação entre Sindicato e Fundação, informou aos presentes que não houve qualquer manifestação por parte da FEAES quanto às pretensões de melhoria das condições de trabalho e demais reivindicações sem reflexos econômicos.
Descontentes com a proposta, os presentes ainda registraram várias reclamações acerca da falta de medicamentos, falta de profissionais, aumento da demanda de atendimentos, falta de estrutura na sala de emergência, falta de segurança, furo nas escalas, falta de ambulâncias, entre outras deficiências no sistema de atendimento.IMG_2140
Portanto, a Assembleia deliberou, por unanimidade, em não aprovar a proposta da FEAES, mantendo a reivindicação originária, constante da pauta aprovada em 16 de fevereiro. Colocada em votação, deliberou-se por unanimidade aprovar indicativo de greve, postergando-se para assembleia posterior, caso não haja efetivo acordo na próxima e última tentativa de negociação, a análise das datas e períodos de paralisação e mínimo de atendimento.