A audiência presidida pelo procurador Regional do Trabalho, José de Lima Ramos, atendia a denúncia da Sociedade Norteriograndense de Terapia Intensiva (SONORTI) de que haveria irregularidades e a necessidade de adequação das demandas trabalhistas, como a contratação direta dos médicos, através da CLT.
Durante a audiência, o presidente do Sinmed RN, Geraldo Ferreira, apontou que o modelo de precarização de trabalho atual não se sustenta e o ideal é que aconteça um amplo debate sobre a relação de vínculo trabalhista com os médicos intensivista de forma a garantir segurança para os trabalhadores.
“Entendemos as principais dificuldades de hoje e acreditamos que essa mudança de contrato de pessoa jurídica para pessoa física facilitará a regularização das escalas de plantão, irá regularizar o vínculo trabalhista e não comprometeria o atendimento a população, visto que hoje existem falhas, sobre tudo no final de semana, nas escalas de plantão, prejudicando assim o atendimento a população”, declarou Ferreira.
Ao final da audiência ficou firmado pelo procurador e presidente dos trabalhos, José de Lima Ramos, o prazo de 80 dias para a apreciação das condições dos hospitais em atender os pleitos e realizar a assinatura do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) proposto.