Durante o encontro, o presidente do SIMEGO relatou diversas situações de falta de segurança denunciadas ao sindicato pelos médicos que atuam na rede municipal e solicitou informações sobre as atribuições da GCM na estrutura da segurança das unidades de saúde. “Somos constantemente questionados sobre qual o papel da Guarda Municipal no que diz respeito à segurança de pessoas dentro das unidades, eles devem proteger o cidadão ou apenas o patrimônio público?”, questionou Martinez.
O subcomandante da GCM explanou sobre as diretrizes do órgão e quais são suas responsabilidades. “Houve uma mudança na filosofia da GCM. Hoje o nosso foco principal é cuidar de pessoas e não somente do patrimônio como era feito no passado. Contudo, temos encontrado dificuldades para cumprir nosso dever devido à falta de efetivo. Atualmente contamos com apenas mil quatrocentos e sessenta e oito guardas municipais e a necessidade seria de pelo menos oito mil”, afirmou.
Outro ponto destacado por Passos foi a falta de estrutura nas unidades de saúde. “É preciso pensar na segurança da unidade antes mesmo de sua construção. Em alguns locais, o lugar destinado aos guardas municipais fica no fundo da unidade, longe da recepção, onde geralmente ocorrem os conflitos. Além disso, precisamos que o serviço de videomonitoramento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia esteja interligado à nossa central para que possamos prevenir o dano”, analisou.
Como resultado do encontro foi firmada uma parceria entre o SIMEGO e a GCM para desenvolver ações com o objetivo de promover a segurança nas unidades de saúde da rede municipal. A proposta é envolver outros setores da administração municipal como por exemplo, a SMS de Goiânia.