A ala Mario Martins Masculina possui 30 leitos para pacientes com transtornos mentais agudos.
Para a enfermeira do Hospital Psiquiátrico São Pedro, Denise Simon Coitinho, a opinião da equipe é levada mais em consideração do que em modelo de hospital geral onde as equipes são dividas. “Aqui conseguimos trabalhar mais no cuidado integral ao paciente através dessa troca de informações que ocorre entre os profissionais da área de enfermagem, médicos, residentes, estagiários porque trabalhamos sempre em equipe. Nos reunimos uma vez por semana para fazer a troca de impressões dos casos.” Para Denise o modelo de concentrar as informações no médico mudou muito até porque todos trocam as informações revelando o seu ponto de vista. “A enfermagem age junto com toda a equipe porque está presente 24h no hospital, então discutimos tudo, passamos as informações uns com os outros para chegar ao diagnostico, conduta, discussão de alta, encaminhamento pós-alta,” conclui.
Já para a vice-presidente do SIMERS e emergencista do Hospital Conceição, Maria Rita de Assis Brasil trabalhar junto com uma equipe multidisciplinar é fundamental. “Hoje vivemos em uma situação bem diferente do que antigamente onde o médico era aquele ser onipotente, que tinha todo o saber. Atualmente isso não existe mais porque sai em prejuízo ao próprio paciente. Com os novos tempos essa relação médico paciente é mais aberta, dividimos com o paciente e seus familiares às condutas, os diagnósticos o que é muito positivo”.