Preocupado não só com os cerca de 900 médicos servidores do município, mas com os pacientes que dependem do atendimento público, Presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul, Flávio Freitas Barbosa, convocou uma reunião com a Promotora de Justiça da Saúde de Campo Grande, Filomena Aparecida Depólito Fluminhan, para discutir os problemas enfrentados pelos médicos nas Unidades de saúde.
Diversas adversidades foram abordadas, entre elas a noticiada falta de medicamentos, materiais e insumos, o possível fechamento de unidades de saúde, a realização de concursos públicos, o salário de R$ 2.516,72, que já ultrapassou três anos sem reajuste, a insalubridade das UPAs e CRS e o déficit de médicos.
Estas questões apresentaram-se de maneira crescente nos últimos meses, tornando insustentável a situação nas Unidades Básicas de Saúde de Campo Grande, que atende predominantemente pacientes de classe mais baixa, o que exige do Poder Público Municipal a adoção de medidas urgentes e eficazes para resolver a questão.