O Sinmed-MS participou, ontem (11), de uma reunião entre representantes sindicais e do governo do Estado.
Reinaldo Azambuja oficializou que não haverá reajuste salarial aos servidores estaduais. Não bastasse os salários congelados, o governador de Mato Grosso do Sul vai elevar a alíquota previdenciária da maior parte do funcionalismo de 11% para 14%.
O secretário-adjunto de Administração, Édio Viegas, atribuiu o congelamento dos salários ao coronavírus e a crise econômica mundial.
“Nossa prioridade número um é pagar os salários em dia, conforme determinação do governador Reinaldo Azambuja. Qualquer ampliação de despesas com pessoal nesse momento de crise impossibilitará o Governo de cumprir com suas obrigações. E nesse cenário, atrasar salário é muito mais penoso do que não ter reajuste salarial”, destacou Viegas, que irá ser efetivado no cargo de secretário com a saída de Roberto Hashioka.
O Governo estadual informou, em nota, que a reforma previdenciária é imposição da União. O aumento na alíquota de 11% para 14% deverá reduzir o déficit mensal na previdência de R$ 29,8 milhões.
O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul entende que a crise econômica mundial impacta nos reajustes salariais, mas que a reforma da previdência deveria ser implantada somente após a pandemia, em um outro momento.