Médicos de Ponta Porã repudiam violência contra colega

Em ofício endossado por 21 médicos do corpo clínico do Hospital Regional Dr. José de Simoni Neto, da cidade de Ponta Porã, profissionais manifestam indignação à agressão física sofrida por um colega plantonista. De acordo com a carta enviada para as entidades médicas do Estado, e para os órgãos públicos de Ponta Porã, o fato de possíveis violências contra médicos já tinha sido comunicado às autoridades municipais e estaduais, pois o hospital não dispõe de estrutura mínima de segurança.

Outra queixa é em relação às condições precárias de trabalho, tanto no que diz respeito à segurança, como no que se refere à quantidade insuficiente de profissionais, falta de equipamentos hospitalares e medicamentos. Diante desta situação e cansados de esperar uma atitude do poder público, a categoria comunica que vai esperar uma resposta das autoridades competentes pelo prazo de 30 dias, após a data de protocolo do ofício, que aconteceu no dia nove deste mês. Caso isso não aconteça os médicos vão paralisar, e atender apenas os procedimentos de urgência e emergência no pronto socorro do hospital.

Segundo o presidente do SinMed-MS, Marco Antônio Leite, é justa a indignação da categoria, pois constantemente acontece ações de violência contra profissionais da saúde em várias regiões do Estado e nada é feito para mudar este quadro. “O sindicato apóia os colegas de Ponta Porã e se coloca à disposição para auxiliar no que for preciso, não é admissível sair de casa para trabalhar e ser agredido. Este tipo de situação deixa o profissional cada vez mais desestimulado e o afasta da rede pública de saúde”, diz o presidente.

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