Dados do CFM e da FBH apontam a existência de 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, o equivalente a 24% da população. Pela Lei de Cotas (8.213/91), toda empresa com mais de 100 funcionários precisa reservar vagas para esse público. Entretanto não há uma especificação no caso dos aprendizes.
A publicação foi encaminhada aos diretores e donos de hospitais de todo o país, na expectativa de angariar adesão à proposta. O conteúdo do folder estará disponível no seguinte endereço: www.portalmedico.org.br
Exemplos – A chance de trabalho é fundamental, mas é preciso que a pessoa com deficiência também compreenda o seu potencial. O coordenador do Programa de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência da empresa Serasa S/A, João Ribas, explica que no passado as empresas não acreditavam no profissional com deficiência, mas hoje ele é exigido sem diferenciação. "A inclusão é um caminho de mão dupla", aponta o profissional que é cadeirante.
Para a médica Izabel Maior, a pessoa com deficiência tem capacidade de estar em todos os ramos do mercado de trabalho. "O importante é ser um aprendiz, ter deficiência é um detalhe", defende a ativista que, após ser vítima de erro médico passou a usar cadeira de rodas.
Parceria – O deputado federal Romário (PSB-RJ) tem se mostrado entusiasmado com o trabalho de inclusão do Conselho."Apesar do preconceito que ainda existe, nós estamos conseguindo mudar a mentalidade dessas pessoas e reverter esse quadro a favor das pessoas com deficiência", disse.
Segundo o coordenador da Comissão de Ações Sociais do CFM, Henrique Batista e Silva, a parceria com Romário se justifica pelo trabalho do parlamentar na luta pela desigualdade e contra as diferenças.
O Comitê Paraolímpico Brasileiro também aceitou prontamente convite do deputado Romário para participar do evento. De acordo com o presidente da entidade, Andrew Parsons, alguns medalhistas paraolímpicos comparecerão ao evento para apoiar a iniciativa.