Ainda durante a vigência da greve da PM, o Sindimed já havia enviado ofício para a Sesab, Secretaria de Segurança Pública (SSP), Ministério Público, Prefeitura de Salvador e Governador cobrando reforço nas unidades de saúde. Também divulgou uma nota pública orientando como o médico deve proceder diante da observância de situações de risco no local de trabalho. O ofício pode ser lido aqui.
O Sindimed esclarece que, até o momento, não houve nenhuma deliberação da categoria no sentido uma greve geral de emergência na rede pública diante da crise aguda na segurança pública. Até novo posicionamento, a ser publicado através dos canais oficiais do sindicato, mantém-se a orientação presente no site. De toda forma, o sindicato está continuamente aberto a acolher as demandas dos médicos, mesmo durante o feriado quando o médico poderá entrar em contato através do email sindimedba.imprensa@gmail.com .
Segurança dos médicos e demais profissionais é preocupação constante do sindicato
O Sindimed, há muito tempo, vem cobrando das autoridades reforço na segurança das unidades de saúde. Em 2011, o sindicato notificou e se reuniu com a SSP, solicitando medidas para o Hospital Roberto Santos. A questão da segurança também foi tratada com a SESAB durante as negociações do movimento médico em 2012. Mais recentemente, durante a luta dos médicos do Hospital Cleriston Andrade (HCA), a segurança também entrou na pauta de reivindicações. De maneira emblemática, após uma semana do fim do movimento, um paciente foi assassinado nas dependências do HCA. Prontamente, antes mesmo da greve da PM, o sindicato notificou novamente a SSP cobrando providências.