No resultado inicial do Edital Nº06, falhas na atribuição da classificação já puderam ser observadas, e com isso, o mesmo encontra-se em julgamento de recursos administrativos no Ministério da Educação (MEC), além de recurso que está interposto junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) e que aguarda julgamento. A exemplo, a seleção da instituição no município de Cachoeiro de Itapemirim é uma das que aguardam o resultado do recurso administrativo por suspeita no processo de seleção.
A FENAM entende que uma nova faculdade de medicina em qualquer Estado brasileiro, só pode ocorrer se for administrada por instituições que se preocupam com a qualidade da formação médica, equipada de bons laboratórios, corpo docente qualificado com mestre e doutores, que incentive à pesquisa, e possuam programa de residência médica e hospital de ensino.
O presidente da FENAM, Otto Fernando Batista, reforça o interesse da Federação para que o Edital selecione instituições sérias, que se preocupam em cumprir com os requisitos exigidos pelo MEC. “A responsabilidade de se formar bons médicos deve ser encarada com seriedade e compromisso. Essa formação deve ser embasada na ética. O ensino de medicina no Brasil não deve ser entendido como um comércio. A quantidade só é importante quando se tem qualidade, ter boa formação médica é o principal. A sociedade merece médicos qualificados e a sociedade médica merecem a valorização dessa qualificação”, finalizou.
A FENAM preza pela transparêcia do resultado do Edital Nº6 SERES, e reforça que confia na aplicação dos princípios que devem reger a administração pública.