O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul se solidariza com os quatro médicos afastados por 60 dias, de suas funções e dispõe de todo instrumento jurídico possível, para a defesa destes profissionais.
Um dos envolvidos, Dr. Alex Bortotto atua como médico na PMCG há 33 anos. Na década de 90, enquanto presidente desta entidade, lutou pela categoria e ainda o faz, possui uma excelente reputação perante os usuários do SUS, mas lamentavelmente foi responsabilizado pela inabilidade do gestor na solução dos problemas do sistema de saúde de Campo Grande.
É inadmissível, diante de uma epidemia de dengue e unidades de saúde lotadas, nos depararmos com um alarmante déficit de médicos. Tal carência de profissionais, deve-se ao fato da total falta de aptidão técnica de gestores para conduzir uma secretaria de Saúde e propiciar o trivial para o bom atendimento à população.
É lastimável ver o desrespeito, a exposição midiática do médico, a falta de ética na relação entre gestores e profissionais da saúde e o uso político no trato de uma questão administrativa. Já é dificultoso encontrar especialistas na rede pública, e os que estão dispostos ao trabalho, infelizmente são afastados prejudicando principalmente os pacientes já agendados e os que necessitam de atendimento.