Com o objetivo de balizar a atuação das entidades médicas no enfrentamento dos problemas relacionados à assistência nas áreas de urgência e emergência no país, começou nesta quinta-feira (24), as 8h30, o I Fórum de Urgência e Emergência – organizado pela Câmara Técnica de Urgência e Emergência do Conselho Federal de Medicina (CFM).
O atual coordenador da Câmara, conselheiro Aloísio Tibiriçá Miranda (também 2º vice-presidente do CFM), sinalizou a importância do debate. Segundo ele, os atendimentos de urgência e emergência sofrem com problemas graves, como superlotação, má qualificação dos profissionais, falta de estrutura e falta de regulação, que necessitam de enfrentamento. “Apesar das iniciativas já tomadas, ainda falta o monitoramento, o acompanhamento em âmbito local das normas que têm sido editadas pelo Ministério da Saúde”, sinalizou.
O presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto Luiz d’Avila, afirmou que o Fórum será um espaço para a gestação de decisões voltadas a aperfeiçoar o modelo existente. No entanto, lembrou, que é necessária a formalização de um diagnóstico do setor para que as “medidas terapêuticas” sejam adotadas. Para tanto, o encontro organizado pelo CFM assume papel estratégico.
Alinhados com a proposta defendida pelo CFM – de integração de esforços das diferentes entidades médicas que têm demonstrado preocupação com o tema – os representes da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (FENAM) também pontuaram a Relevância do Fórum, que prossegue até o fim da tarde.
Fonte: CFM