Entre outros importantes temas, a ANMR cobra que o MEC cumpra a legislação vigente e acabe com a discrepância de valores entre os bolsistas da Residência Médica e dos Mais Médicos, além de uma discussão mais aprofundada sobre o auxílio moradia. Atualmente o Brasil conta com aproximadamente 47 mil bolsistas, segundo dados do próprio Ministério, dos quais 24 são ligados ao MEC.
O secretário de Comunicação da FENAM, Jorge Darze, cobrou maior diálogo entre o MEC e os médicos e afirmou que o Ministério age de modo a “dar a impressão de que a intransigência é nossa (dos médicos)”, ao apontar que a reunião foi há dois meses e não houve avanços por parte do governo.
O diretor de Formação Profissional, Residência Médica e Educação Permanente da FENAM, José Romano, considerou que a dificuldade não é orçamentária. “O que eles avaliam é o impacto político”.
Por fim, o presidente da FENAM, Otto Baptista, pediu que fosse agendado encontro com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para discutir o assunto. “Há um desrespeito com os médicos residentes neste País. O médico residente é um trabalhador e exige seus direitos. A FENAM apoia esse movimento, inclusive juridicamente”.
Ficou decidido com a reunião que o MEC encaminhará um documento oficial para os médicos residentes, no máximo até a próxima segunda (16), onde constará a proposta do Ministério.