O presidente do Sindicato, Paulo de Argollo Mendes, esteve na agenda e cobrou medidas para assegurar condições de atendimento na saúde. Há preocupação com as regiões que sofrem ação de quadrilhas do tráfico e mesmo em áreas de maior tensão devido à precariedade e limitações para dar conta da grande demanda de pacientes. O Sindicato pressionou nos últimos anos e conseguiu, em 2015, a criação de um grupo de trabalho com órgãos da Segurança estadual e municipal (Porto Alegre).
A entidade propôs um conjunto de ações, desde a integração do videomonitoramento existente em diversos órgãos, instalação de botões de pânico, policiamento em cada unidade, aumento do efetivo da Guarda Municipal e detectores de metais nos acessos.
Em 2015, foram 33 ocorrências de violência no Estado, sendo 22 em Porto Alegre. O número mais que dobrou frente a 2014, que teve 14 casos (8 na Capital). Os dados compõem monitoramento do SIMERS, com base em relatos e notícias da Imprensa.
Houve ataques a postos, como o da Cruzeiro, que teve de ser fechado devido ao nível da violência, com mortes e disparos de metralhadora. Este ano foram sete registros até julho. O que chama a atenção é o grau da violência, com tentativa de execução de um homem a tiros dentro da emergência do HPS, execução de um paciente dentro do Cristo Redentor e tiroteio com morte entre bandidos e policiais em frente ao hospital da zona norte.