No encontro, também ficou decido que boa parte dos médicos irão se preparar para se deslocarem até Brasília para participarem da audiência pública do dia 2 de abril e ao mesmo tempo iniciar um processo de organização para uma possível paralisação nacional. "A Fenam acredita que isso possa ser necessário, pois se no próximo dia dois não houver uma negociação efetivamente encaminhada – e com resposta até o dia 15 de abril – que garanta a recomposição da gratificação de desempenho, não restará outra alternativa aos médicos federais em fazer o movimento de paralisação nacional", explicou Geraldo Ferreira.
Segundo Geraldo, o governo permanece irredutível dizendo que a elevação das tabelas de gratificação geraria um impacto de 700 milhões de reais no orçamento da União. Já o presidente do sindicado dos médicos do Rio de Janeiro (SinMed-RJ), Jorge Darze, argumentou que o Governo "têm dinheiro para os banqueiros, mas não para pagar os médicos".
Na assembleia também estiveram presentes a presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), Márcia Rosa; a presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), Beatriz Costa; e o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá.