Atualmente são aproximadamente 25 médicos que trabalham na maternidade, todos como Pessoa Jurídica, através de diversas empresas que terceirizam mão de obra, cooperativas etc. Essa precarização também é alvo da greve, na medida em que os profissionais reivindicam contratação direta pela CLT, com carteira assinada e piso da Fenam.
O Sindimed está enviando ofícios à Sesab, Ministério Público e demais órgãos com competência para mediar a resolução dos problemas enfrentados na Albert Sabin. Entre as reivindicações figura também a duplicação do número de leitos para fazer frente à demanda de pacientes, especialmente no ambiente de crise que vivem as maternidades na Bahia.
Uma nova assembleia está agendada para o dia 14 de abril, véspera da greve, para avaliar quaquer possível negociação e definir os encaminhamentos da paralisação.
Reivindicações
– Pagamento imediato dos salários atrasados.
– Contratação via CLT, com assinatura das Carteiras de Trabalho.
– Adoção do piso salarial da Fenam.
– Pagamento dos salários até o dia 20 de cada mês, enquanto não assinam a carteira.
– Ampliação para 120 leitos, com estrutura proporcional (física e RH).
– Redistribuição do fluxo de pacientes com base em estudo populacional, garantindo-se proporcionalidade com os leitos disponíveis em cada maternidade.
– Recomposição das equipes de plantonistas médicos.
– Recomposição da equipe de enfermagem.
– Adoção de medidas de segurança efetivas, com participação da PM.
– Alimentação adequada, com estrutura coerente (pratos, talheres etc).
– Flexibilização do horário de alimentação para os profissionais em procedimentos, com reserva automática da refeição e garantia da alimentação.
– Melhoria do conforto médico com manutenção permanente do ar-condicionado e reposição da água mineral diretamente nos bebedouros.
– Climatização geral do hospital.